Escrito por Zita Rocha
Dia da Mãe, Dia da Mulher, aniversário — estas datas de celebração podem exigir mais de nós do que aquilo que nos dão em troca. Sugiro que agende também um Dia de Mim no calendário.
Quem nunca acabou por ter de arrumar a confusão criada por filhos bem-intencionados a querer surpreender a mãe com uma obra de arte? Ou de um parceiro apaixonado que trouxe o pequeno-almoço à cama mas que deixou o caos na cozinha? Sim, estas datas são especiais mas nem sempre cumprem o seu propósito de nos celebrar. Sabe quem o faz melhor do que ninguém? Nós mesmas.
Daí sugerir um Dia de Mim, um dia em que a única coisa que esperamos dos outros é que não contem connosco durante 24 horas. Pode usá-las como preferir, pois a única exigência desta data é que seja fiel àquilo que quer fazer e que não ceda à pressão de agradar mais ninguém. É um dia de cuidado pessoal, de valorização do seu bem-estar. É o dia de colocarmos as nossas necessidades à frente de quaisquer outras, para variar.
O meu Dia de Mim começaria com uma ida ao ginásio — sei o que está a pensar, mas o Pilates faz maravilhas pela minha energia — e, de seguida, uma visita a um dos meus spas favoritos, o Medithai, para uma massagem tailandesa (seria um empate entre esta e uma massagem de pedras quentes no Yeatman, mas teria de ficar para um outro dia!). Por fim, uma boa refeição num restaurante à beira-mar e noite passada num hotel. Não precisaria de grandes luxos, mas sim daqueles rituais que rejuvenescem a alma. E isso pode tomar formas muito diferentes, pelo que a incentivo a começar já a planear um dia para si.
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