A importância de ser verde

Maio 4, 2022 Zita Rocha No comments exist

A importância de ser verde

06 Maio 2022

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Escrito por Zita Rocha

Em Paris, os tons neutros e verdes continuam a reinar um caminho trilhado pela Natureza. A mensagem é clara: go green and go home.

Já aqui falei várias vezes sobre como a sua casa pode integrar a tendência natural que conquistou todas as feiras internacionais de decoração. Ora bem, a Natureza permanece, em 2022, tema central destas mostras, que continuam a surpreender-nos com formas inovadoras de incorporar materiais, estratégias e desenhos de espaços mais sustentáveis nos lares. Noto nos clientes da Antarte uma maior preocupação a este nível, questionando a proveniência dos móveis, se são de madeira maciça e de florestas sustentáveis. Reparo que apenas aqueles com um perfil mais tradicional preferem a pele ao tecido que, além de evitar a crueldade animal e de ser a opção mais ecológica, acaba por ser a mais confortável. O conforto, aliás, tem-se tornado num assunto também muito falado no mundo da decoração. Estes últimos dois anos inspiraram soluções verdadeiramente originais no que toca a uma vida mais caseira — uma das minhas descobertas favoritas foi um pequeno forno de pizza pensado para varandas, para que todos possam usufruir desse regalo sem sair de casa.

Mesa de Centro Azores, da Antarte

Da mesma forma, surgem cada vez mais inovações na área da agricultura caseira. Além de as pessoas virem a preferir cada vez mais produtos biológicos, evitando aqueles dos quais desconhecemos a proveniência, existe um claro aumento no interesse de estar envolvido nessa produção, de voltar um pouco às raízes. De facto, cuidar de uma horta dá-nos uma nova perspetiva sobre os alimentos, sobre o trabalho árduo que todo o processo envolve, e inspirou-me aliás a fazer algumas mudanças que espero transmitir ao resto da família.

Em primeiro lugar, tento evitar o desperdício de comida e de água ao máximo. Cá por casa, legumes a mais são sinónimo de sopa congelada. Os próprios legumes podem ser congelados, claro. Admito que me dói na alma sempre que vejo uma amiga a deitar ao lixo restos que seriam perfeitamente reaproveitados noutro prato. Mesmo aqueles que já não têm outro destino se não esse podem ser compostados ou dados a animais, de uma forma ou de outra servindo novamente de alimento. No Porto, existem já iniciativas nesse sentido, ainda que estejam ainda numa fase inicial. De resto, procure lojas de venda a granel para comprar apenas aquilo que precisa e pesquise alternativas caseiras para produtos de limpeza ou de beleza. Pode até descobrir que são melhores não só para o planeta mas para si também.

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