Escrito por Zita Rocha
Conforto é também aquilo que nos fortalece e revigora. Não é de admirar, então, que cada vez mais o procuremos em casa, lugar preferido para restabelecer energias.
Recentemente, li um artigo na Vogue que falava sobre qual seria o futuro da decoração de interiores. Previam que fosse suave e ondulado, um afastamento da tendência austera e descaracterizada que alguns estilos ditavam. Tal como diz o artigo: “À medida que atingimos um ano inteiro de pandemia, muitos de nós procuramos ambientes agradáveis para onde escapar – um recreio só nosso, adornado com cores pastel, rabiscos, ondulações e bolhas.”
Como fã do minimalismo, poderiam pensar que desaconselharia este estilo de decoração, ousado e fora da caixa. No entanto, um ambiente minimalista não deve ser desprovido de personalidade. Pelo contrário, sempre defendi que a nossa casa é um refúgio e, como tal, deve ser desenhado à sua medida. É importante ser criativa com a decoração e deixar que esta seja uma expressão da sua ideia de lar ideal.
Mas a passagem que mais me chamou a atenção foi a seguinte: “os designers de interiores preveem que a decoração será definida pela busca de conforto”. É verdade que os clientes nos têm procurado mais nesse sentido, pedindo por camas, sofás e cadeirões, acima de tudo, confortáveis. Ao longo destes quase dois anos de pandemia, penso que todos nos apercebemos da importância de nos sentirmos aconchegados pelo nosso lar. Daí eu advogar a praticidade e o conforto acima de tudo – de que nos vale a estética de uma casa sem uma vivência saudável e feliz?
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