Escrito por Zita Rocha
A pandemia mudou o mundo e, particularmente, a forma como vivemos a nossa casa. Terá sido temporário ou algumas tendências na decoração de interiores vieram para ficar?
Desde o início da pandemia, tenho vindo a notar mudanças nas prioridades dos nossos clientes. A preocupação é agora mais funcional e o objetivo da equipa Antarte tem sido o de criar projetos de decoração de interiores que não sacrificam o design pela praticabilidade. Como, aliás, sempre foi – apenas os desafios são diferentes. Então, como incorporar as novas necessidades de higienização e proteção na decoração?
Os halls de entrada servem agora como pit stop: devemos encarar esta área como uma zona de contenção entre a rua e o seu lar. Mesmo no futuro, acredito que muitos vão optar por manter esta separação, principalmente agora que estamos mais sensibilizados para os perigos invisíveis a olho nu. Se possível, mantenha um tapete no exterior da casa e deixe os sapatos à porta. Caso contrário, faça-o logo à entrada, deixando-os num móvel com sapateira e varão, onde deve igualmente pendurar os casacos de exterior. Pode também preferir despir a roupa que usou na rua – para esse efeito, compre um cesto de roupa diferente do esperado e de acordo com o ambiente que pretende criar. Há várias opções bonitas e discretas.
Deve dispor, claro, de um pequeno móvel de apoio, para colocar o dispensador de álcool gel e as máscaras. Já encontra soluções mais esteticamente agradáveis, mas pode optar pela mais simples de utilizar um dispensador à sua escolha e reabastecê-lo sempre que necessário. Quanto às máscaras, basta que as guarde numa caixa de fácil acesso. Integrando na decoração estes objetos que, atualmente, são de primeira necessidade, normaliza a presença destes no seu lar e evita o ruído visual causado pelas embalagens.
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