Escrito por Zita Rocha
Deve concordar comigo quando digo que o mais difícil em estar confinado em casa é a ausência daqueles que mais amamos no nosso dia-a-dia. Falemos um pouco sobre como diminuir a distância.
O nosso primeiro instinto em tempos difíceis é estar com aqueles que amamos. O mais desafiante neste cenário de pandemia global tem sido lutar contra essa vontade de nos refugiarmos na família, a fim de os manter seguros. Tem sido muito duro, especialmente por causa do meu neto. Como explicar ao Martim que a avó não está com ele porque o ama e quer, mais do que tudo, protegê-lo?
Bem, penso que é fundamental não excluir as crianças da conversa. Elas apercebem-se das mudanças e pode ser muito mais assustador não saber o porquê. Explicar o que se passa da forma mais apropriada à idade de cada um, ouvir e apenas dar a informação absolutamente necessária pode ser a chave para diminuir a ansiedade. É também muito importante que controle os seus próprios sentimentos, porque os mais novos sentem quando algo não está bem. Devemos ainda dar-lhes autonomia para que eles sintam que têm controlo sobre o seu próprio bem-estar: ensinar como e quando devem lavar as mãos, por exemplo.
Depois, manter a rotina. Se costumava estar com alguém a uma determinada hora, faça o esforço de continuar a fazê-lo através de uma chamada ou mesmo por videochamada. Seja neto ou avô, é importante evitar que se sinta abandonado ou esquecido nesta altura. Temos a responsabilidade de estender a mão para que ninguém se sinta sozinho ou assustado.
Isto tudo passará. Até lá, um abraço virtual terá de servir.
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Muito bom, sábias palavras!
Cuidem-se…
#Vamosficartodosbem! 🌈