
Escrito por Zita Rocha
Exprimir a sua identidade e dar o seu cunho pessoal aos espaços é fundamental para que se sinta verdadeiramente em casa.
Ainda que catálogos, redes sociais e programas televisivos possam servir de excelentes fontes de inspiração, o meu conselho é que não se deixe ficar por aí. Considere a vivência do espaço e adeque de acordo. Será uma divisão governada por crianças, um escritório dedicado ao trabalho ou uma sala onde os animais são bem-vindos a juntar-se à família no sofá? O design deve partir daí, para que a decoração nunca se torne num obstáculo ao dia-a-dia.
No que diz respeito a peças decorativas, sou enorme fã de obras de arte, principalmente de telas. São ótimas para preencher uma divisão e perfeitas para ilustrar algo que não conseguiríamos expor de outra forma. A propósito, não quero deixar de sugerir as ilustrações de artistas emergentes como uma alternativa mais acessível. E quem sabe se não será um excelente investimento? Sempre que passo pela Rua das Flores, no Porto, é difícil ceder à tentação de comprar várias!
Por fim, o mundo não é a preto e branco e a sua casa também não tem de ser. Não tenha receio de brincar com cores, de usar a sua favorita em apontamentos de cor através de almofadas, objetos de decoração ou tapetes.
Se lhe interessam as tendências mas não necessariamente viver numa casa de revista, sugiro que arrisque e aposte em peças originais que transmitem verdadeiramente o seu gosto pessoal.
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