Escrito por Zita Rocha
Começámos 2021 com a esperança de que este ano nos tivesse reservado o regresso à normalidade. Este início veio provar, sem dúvida alguma, que não podemos baixar os braços.
É com tristeza que ouço as notícias sobre números diários preocupantes na sequência do alívio das medidas restritivas na época das Festas. É fundamental que assumamos responsabilidade pelas nossas escolhas e ações. Se perdermos o sentido de comunidade, o que nos resta? Cuidemos uns dos outros e tomemos decisões mais altruístas e conscientes. A vida não pode parar, é verdade. Ainda assim, a vida de muitos está a ser interrompida ou profundamente transtornada. É angustiante saber que alguns destes casos – senão muitos – poderiam ter sido evitados.
Há pouco menos de um ano, estávamos nesta mesma situação. É natural que se sinta cansada, há todas as razões para isso. Se tem o privilégio de poder continuar a trabalhar a partir de casa, garanta as melhores condições para o fazer.
Se não, é importante que preencha o seu tempo com tarefas produtivas. Atenção: ‘produtivas’ não apenas profissionalmente, mas pessoalmente e mentalmente. Mantenha-se estimulada através de hobbies e passatempos. Não dispense o exercício físico! Claro que deve aproveitar o tempo para repor energias, mas o sedentarismo trará obstáculos à retoma saudável do seu dia-a-dia, pelo que deve incorporar uma ou outra atividade física.
Acima de tudo, converse com outras pessoas. Mantenha contacto com colegas e amigos. Não deixe que o distanciamento a prive de uma vida social, ainda que diferente. Não tenha vergonha de pedir ajuda se sentir que não consegue lidar com tudo sozinha. Está na hora de ultrapassar preconceitos quanto ao apoio psicológico – procure pelas linhas de ajuda na sua região e cuide de si, para que possa cuidar dos outros.
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