Escrito por Zita Rocha
A fast fashion (ou moda rápida) tem sido alvo de grande discussão pelas consequências ambientais e sociais que provoca. Está na hora de falarmos também sobre fast furniture.
O apelo do mobiliário barato é evidente: não só é mais leve no orçamento, como no processo de decisão. Afinal, porquê pensar demasiado sobre uma peça que poderá ser (e, provavelmente, terá de ser) substituída dentro de poucos anos? Além das consequências óbvias no ambiente, a verdade é que as vantagens deste tipo de móveis se limitam ao preço. E as pessoas começam a aperceber-se disso.
Já aqui falei sobre como o consumidor está a mudar, como as decisões de compra são agora mais intencionais e refletidas. Após o frenesim da compra fácil e rápida facilitada pelo digital, as pessoas começam a questionar-se sobre as consequências do seu consumo. Rodeados de notícias sobre um mundo ambientalmente e socialmente doente, começamos a pensar sobre como as nossas ações contribuem para o agravamento destes problemas. E as grandes indústrias não são mais intocáveis a partir do momento em que votamos com a carteira.
Mas é mais do que uma decisão ética: a preferência por produtos de qualidade, com maior longevidade, tem também a ver com a relação que viemos a desenvolver com o espaço que nos rodeia. O lar é o nosso refúgio e cada peça tem significado, história e emoções ligados a ela. Os momentos vividos em casa imprimem memórias nos objetos e as pessoas estão cada vez menos dispostas a abdicar delas.
Nos seus projetos de decoração, reflita sobre as suas escolhas e pense a longo prazo. Aproveite para apoiar negócios portugueses e verá que a qualidade e a segurança garantida por bons materiais é muito mais valiosa do que poderia pensar.
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