Escrito por Zita Rocha
É natural querer espelhar o seu estilo de design na decoração e eu defendo que os espaços devem ser personalizados à medida de cada um. Mas será a extravagância uma boa escolha a longo prazo?
As revistas de decoração de interiores e as imagens partilhadas nas redes sociais podem captar a sua atenção pelas escolhas ousadas de papel de parede, cortinado, tapete ou mobiliário. No entanto, aconselho cautela com algumas questões:
Antes de mais, esses ambientes são criados tendo em consideração o espaço em questão. Não é certo que funcionarão em sua casa, dadas as diferentes dimensões e características específicas à divisão que pretende decorar.
Outro ponto a ter em mente é que esses ambientes são fotografados sob condições muito específicas e, muitas vezes, são até retocados digitalmente. O contraste de cores pode ser muito diferente sob a luz natural do seu lar.
Lembre-se também que a vivência deve ser o aspeto mais importante da decoração de interiores. As revistas e as campanhas das marcas não têm como principal objetivo, na maior parte dos casos, apresentar as soluções mais práticas para o dia-a-dia.
E por último, pense assim: tal como não usamos roupa extravangante diariamente, é possível que nos cansemos de ver padrões ousados todos os dias nas paredes da nossa casa. O ruído visual é algo importante a ter em conta. Ainda assim, é possível alcançar um bom compromisso: basta que comece por uma base discreta – na cor das paredes e na escolha do mobiliário, por exemplo – e que vá acrescentando peças e acessórios a seu gosto.
As casas de férias, por serem habitadas apenas periodicamente, são a tela ideal para expressar a sua criatividade e arriscar mais um pouco. Caso tenha essa possibilidade, experimente e divirta-se com a decoração!
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