Escrito por Zita Rocha
Tenho um novo vício: o surf. O mar é já uma antiga paixão e voltar a ele tem sido mesmo aquilo que precisava para me manter equilibrada.
Não consigo parar; é uma maldição que, felizmente, me traz muitas recompensas. Vivo com uma certa inquietude que não me permite estar conformada com o que tenho ou com o que sou. Quero sempre mais e ser mais, melhor. Nesta minha viagem de crescimento pessoal, desvendei facetas minhas que não sabia existirem. Seja através do feng shui ou do Aero Pilates, encontro felicidade em todas as coisas novas que escolho trazer para a minha vida.
O surf não é exceção. Não me escapa o facto de o denominador comum em todas estas aventuras ser a busca por alguma harmonia e equilíbrio, mas penso que esse é um denominador comum a todos nós, de uma forma ou de outra. Durante hora e meia, só penso no mar que me rodeia e nas ondas que ameaçam empurrar-me para fora da prancha, ainda que tenha de admitir que pouco mais tenho feito nas últimas aulas do que mergulhar apenas. A tranquilidade que o surf proporciona é inigualável: zero preocupações e zero distrações, mesmo estando sempre acompanhada por uma amiga e pela nossa querida instrutora Elisa.
E para provar que esta é uma atividade que pode muito bem ser igualmente social, saiba que a minha amiga decidiu celebrar assim a sua despedida de solteira. Foi uma escolha diferente, imposta pela pandemia, que provou valer totalmente a pena. Longe de confusões, perigos e responsabilidades, conseguimos desfrutar de um dia memorável. Se não acredita que seria uma boa opção para si, considere isto: haverá melhor forma de começar uma nova etapa na vida do que com algo que nos alimenta a alma ao mesmo tempo que nos reenergiza o corpo?
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