Escrito por Zita Rocha
A harmonia na decoração de uma casa partilhada por duas pessoas é possível, mas nem por isso simples. A palavra chave? Compromisso.
A vida a dois pode implicar vários desafios, como todos sabemos. A conjugação de duas estéticas – quiçá muito distintas – num só espaço poderá ser um deles. Devemos ter em atenção que não somos os únicos que idealizaram a sua casa de sonho. A solução passa por reconhecer as diferenças e trabalhar através delas.
Fico satisfeita por constatar que a evolução que tem vindo a ter lugar no paradigma doméstico trouxe também mudanças para o mundo da decoração. Se é verdade que as mulheres continuam a ter um papel decisivo no design de interiores, também não podemos ignorar que os homens exigem cada vez mais estar envolvidos no processo. Geralmente, eles preocupam-se mais com o conforto e elas, mais atentas às tendências atuais, procuram conciliá-lo com o estilo.
O móvel que parece ser a causa de maior conflito? O sofá. A dimensão pode ser um problema se as estaturas entre o casal forem muito díspares. Também a cor pode tornar-se motivo de discussão. Usualmente, as mulheres são mais arrojadas e os homens mais conservadores, optando muitas vezes por tons neutros. Neste caso, é importante reconhecer aquilo que é verdadeiramente importante para o bem-estar do outro e negociar os restantes aspetos; uma espécie de quid pro quo contínuo em que o resultado será, esperamos nós, verdadeiramente harmonioso.
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